A palavra de hoje é: Intolerância!

O vídeo à seguir, é uma reportagem feita pelo Conexão Reporter, do SBT, e achei de grande importância trazer até vocês para firmar mais uma vez que "Careca não é Skinhead"!!!!

Vista a realidade do que é um careca, segue abaixo um video postado no youtube sob o nome de "Vida Careca!" onde são citados os nomes Skinhead e Oi! , mas como eu ja disse ali em cima, esses carecas não são Skinheads, são apenas intolerantes que raspam suas cabeças e nada mais.

É assim que funciona aqui no Brasil: Intolerância, violência, segregação, FACISMO...

Skinhead de verdade são os abominam a tudo isso... É militância pacífica, é conscientizar a todos de que nossos inimigos não são àqueles que nos odeiam , e sim aqueles que estão no poder, mandando e desmandando em nossas vidas... 

Vamos, sim, lutar, e lutar até a morte... Mas pelos nosso ideais, pelo verdade espírito patriótico de vivermos em uma sociedade livre, laica e que todos têm o direito de ir e vir.

Não somos inimigos do homem, somos inimigos do sistema.

Odor Alcoólico

Do sul de Minas, vem o "Metal Fuleiragem"

Esse é um trio que vem fazendo muito barulho na cena sul mineira, com uma mistura de influências que vão do Hardcore ao Thrash Metal, passando pelo Rock n' Roll Clássico.

E o que temos dessa mistura? o irreverente Metal Fuleiragem.

Formado por Clauber Rabelo (vocal/guitarra), Marcus Abreu (baixo/vocal) e Igor Vicente (bateria), esse power-trio eclode de uma cena ainda jovem na pequena cidade de Monsenhor Paulo, no sul das Minas Gerais com sede de sucesso.

Odor Alcoólico em ordem - Clauber Rabelo (vocal/guitarra), Marcus Abreu (baixo/vocal) e Igor Vicente (bateria)

As composições já estão na boca do público fiel que acompanham a banda, e abordam assuntos cotidianos, como uma bela farra com os parceiros de rolê ("Cerveja, Conhaque, Vodka e Rum") ou a revolta contra o sistema controlador ("Seu Caos").

Quanto a banda, a cozinha, formada por Marcus e Igor, mantém aquela pegada que em vários momentos flerta com o Thrash Metal enquanto o vocalista/guitarrista Clauber despeja riffs maliciosos de Hard Rock/Heavy Metal numa linha Zakk Wylde.

Vale a pena conferir o trabalho dos caras, que ainda não possuem demo, mas ja tem fan-videos de suas composições no Youtube.

No mais, junte a galera, separe o goró, coloque esse som pra moer por que é sucesso na certa.

Eis que surge o Metal Fuleiragem!

Perfil no Facebook

"Cerveja, conhaque, Vodka e Rum"

"Seu Caos"

S.O.S Chaos

Punk Rock maciço, rápido e ríspido

O som desses caras beira o metal.
Sabe aquele som que você ouvia nos primeiros plays do Ratos de Porão? Pois bem, esses caras aqui foram até a fonte e tomaram tudo que ela tinha a oferecer.
A banda fundada em 2010, em Curitiba - PR pelo baixista Andrei e pelo vocalista Alexandre é bruta, ríspida e impiedosa, não sentindo o mínimo remorso em torturar (no bom sentido) nossos pobres ouvidos.
Também o que esperar de uma banda que indica como influências diretas de bandas européias como: GBH, Discharge, Varukers, Dr. Living Dead e Exploited, além de outras nacionais, como DFC e Ratos de Porão?

S.O.S Chaos em ordem: Gabriel (Bateria), Alexandre (Vocal), Andrei (Baixo), Andreizinho (Guitarra)

Em sua página oficial no Facebook, os caras ja entregam logo quais são suas intenções:

"Esqueça as melodias pop, refrões grudentos e ritmos dançantes. A S.O.S. CHAOS é uma banda de brutal punk..."

As 6 faixas disponibilizadas pela banda para reprodução online (clique aqui para ouvir), nenhuma ultrapassa os 3 minutos, e em alguns momentos flertam com o Crossover.

A cozinha da banda (baixo/batera) é destruidora e não perde o pique, o guitarrista mais parece ter fugido de uma banda Thrash da Bay Area (riffs pesados, porém nada de solos virtuosos) e o vocalista berra o suficiente para te deixar agoniado (também no bom sentindo), e juntando tudo isso, temos uma verdadeira máquina de moshs e bate-cabeças.

Bote pra rolar as faixas "Ratos Urbanos", "Kriptonita", "Cidadania" e "Milícia Disfarçada" e tente ficar mais que 10 segundos sem sair batendo cabeça ou mesmo chutando tudo.

Se você procura um som que seja pancadaria desenfreada, aliada a letras com discurso afiado, com certeza vai curtir o S.O.S. CHAOS, mais uma belíssima banda vinda da Região Sul do Brasil.

Clip Oficial da faixa "Kriptonita"

Desmistificando: O que é Skinhead?

Primeiramente, gostaria de esclarecer que, o Pancada Sonora é um blog sobre as culturas e subculturas do nosso Underground, não apenas sobre música em si. 

O segundo ponto que gostaria de esclarecer, é que aqui não temos o intuito de criminalizar uma parcela, ou imacular outra.

A função aqui é levar informação, tirar idéias erradas que foram criadas a respeito de algo ou alguém, sem nos atermos a estilos musicais, ou mesmo, assunto específico, ou seja, mostrar o underground como ele é.

Uma das tribos mais visadas e presentes do nosso Underground, juntamente com os Punks, são os Skinheads.

Como se deturpou a imagem criada pelos Mods?

Imagem de rosto da página http://cadencia-das-ruas.blogspot.com.br/

Descendente direto dos Rude Boys jamaicanos e dos Mods ingleses, com o passar dos anos o termo e a origem, vêm sendo deturpados, fazendo com que, aquele grupo de imigrantes (em sua maioria negros) e jovens do proletariado, se tornassem "CAÇADORES DE SI MESMOS".

As primeiras manifestações skinhead, datam de 1967, alcançando eu auge em 1969 (período conhecido por eles como "Spirit of 69" - termo criado pela gang spy kids nos anos 80). Eram majoritariamente formados por brancos e negros (estes últimos em sua maioria imigrantes jamaicanos) que frequentavam juntos clubes de soul e reggae, andavam em gangues e se vestiam de uma forma muito particular, em especial pelo corte de cabelo muito curto (daí o nome skinhead, que traduz-se grosseiramente como "cabeça pelada"). E esta é conhecida como "A primeira Geração".

A "Segunda Geração" eclodiu junto ao movimento punk, que na década de 70 era o "boom", o que levou varios grupos juvenis, tais como mods, teddy boys e skinheads, a se associar a ele, agregando assim as idéias revolucionárias, o "faça-você-mesmo" e a estética punk (Skinheads mais especificamente o street punk ou Oi!).
Mas a coisa muda mesmo de figura no inicio dos anos 80, com o surgimento do engajamento político no meio Skinhead, foi que surgiram os grupos e subdivisões dentro dos próprios Skinheads, que não se aceitavam mais.
Passaram a não se reconhecerem como "verdadeiros".
Começam aí as divergências entre esquerdistas e direitistas, racistas e não-racistas, politizados e apolíticos. Mas também há grande hostilidade entre um grupo de divergência sutil como os nazistas, conservadores xenófobos e defensores de uma supremacia racial branca, anti-semitas e neonazistas.
Concluindo, dada sua origem, vemos que, a ideia que hoje se tem de Skinheads, na verdade foi cunhada no inicio dos anos 80. Skinheads não são intolerantes e agressivos gratuitos como se tem visto nos últimos tempos.

Não se engane, careca não é skinhead. E a cultura skin é Antifascismo, Antiracismo, Antinazismo e anti-homofobia.
Deixemos o preconceito de lado. Só informação parará a violência.
A verdadeira militância está em abrir os olhos daqueles que ainda estão mergulhados na ignorância.
Nosso inimigo não são as gangs das ruas, nem os grupos de intolerância, e sim nos chefões que estão no porder, fazendo de nossas vidas o que bem querem.

Rejects S/A

Representando a Cena de São Bento do Sul - SC

Rejects S/A por ordem: Clayton (Vocal), Johnny (Guitarra), Carlos (Baixo), Marcio (Guitarra) e Ratinho (Bateria)

A banda formada em 2003, como a própria descrição da página oficial da banda no Facebook ( https://www.facebook.com/rejectssa ) diz, tem a "intenção de tocar punk rock curto e grosso, inspirados nas bandas brasileiras dos 80's, Oi! music, a geração UK82 além de alguns novos nomes do streetpunk mundial. As letras abordam temas do cotidiano, prostestos, diversão e bebedeiras. As principais influências são bandas como: Garotos Podres, Blind Pigs, Cólera, Flicts, Varukers, Rancid, GBH, Casualties, etc."

Mas quanto ao som dos caras?

Bom, posso dizer, é treta. 

Para os ouvintes mais atentos, um nome resume tudo que é o som desses caras: THE CLASH

Calma, eles não são mais um clone brazuca dos britânicos, e passam bem longe disso.

O que os aproxima do Clash é a variedade das composições presentes em seu primeiro álbum intitulado "Falar versus Ouvir" (2009).

Nele se pode ouvir desde pedradas punk rock ( a segunda faixa Correria), passando por composições mais voltadas à uma pegada que podemos classificar aqui como "influenciada diretamente" por Johnny Cash ( a divertida e acelerada sexta faixa "Não tem Neurose") chegando a variações um tanto quanto inusitadas (em se tratando de punk rock, um estilo que tem suas limitações e as bandas têm que se virar para não serem "mais do mesmo") da primeira faixa (eu as coloquei fora de ordem para dar ideia da variedade do som dos caras) "A Geral",que devo dizer, é uma das minhas prediletas.

Por fim, o que se tem é um play de punk rock de uma banda pronta pra rodar o país, com boas composições e resgatando aquele "espirito farrista" que falta ao restante das bandas do gênero, e fica até difícil citar destaques, mas recomendo ouvir além das já citadas "A Geral", "Correria" e "Não tem Neurose", as faixas "Santa Ignorância", "Canções de Batalha" e "Mestre dos Idiotas", e eu lhes garanto, a diversão é garantida.

Então, pegue sua cerveja, reúna a galera e bote esse play pra moer, por que é punk rock de qualidade.

Clique aqui e faça o Download Gratuito do CD

Clip da Faixa "Santa Ignorância":

"A Geral":

"Canções de Batalha":